Ranking Top SANMAJÃO - "Sangue Latino"
[ESPAÑOL]: Bienvenidos a nuestro ranking top de nuestro blog de SANMAJÃO en tributo a nuestra música latinoaméricana. En este TOP-3 tenemos a una agrupación que sin duda, poseen un repertorio increible sobre la fuerza y la resistencia latinoamericana a través del Rock en Español. Con ustedes, Los Prisioneros y su canción ¿Por qué no se van?.
La también chilena Violeta Parra le corresponde nuestro TOP-2, con su canción Miren cómo sonríen. Compuesta en 1962 e incluida en un disco colectivo, editado en Alemania en 1965. Una crítica abierta a los gobernantes, donde su letra, habla poética y explicitamente sobre los abusos que, pese a que pasen los años, su canción sigue más vigente que nunca.
Y nuestro TOP-1 es sin duda para el conjunto musical brasileño Secos y Mojados, que con sus peculiares atuendos y la expresividad de sus canciones, se convierten en uno de los fenomenos musicales con mayor éxito en Brasil en la década de los setentas. Este conjunto musical creado por el compositor João Ricardo trae para nosotros esta canción titulada Sangue Latino, un tema profundo que transborda a los confines de la colonización y en la muestra por la libertad del pueblo latinoamericano.
Ahora, disfruten de esta canción, aquí en SANMAJÃO.
Sangue Latino - Secos e Molhados
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| Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-zLicyzaH5A |
Juré mentiras
Versión en español de "Sangre Latina"
Se supone que los versos "Mis muertos / mis caminos torcidos" pueden describir la altísima cantidad de asesinatos que ocurrieron en este período, incluso en momentos de fuga de los pueblos que transitaron por bosques cerrados, trazando nuevos caminos hacia la libertad idealizada, sin embargo inexistente.
Sin embargo, después de ese fuerte y difícil contexto en Latinoamérica, tenemos una reflexión histórica a través de la canción y una apreciación del momento actual que nos hace pensar en lo que tenemos y el resultado de eso es precisamente la diversidad cultural, de la cual hemos hablado a lo largo de este blog. Siempre pensando en la diversidad lingüística, en la naturaleza, en las diferentes culturas indígenas, la mitología azteca y maya, las costumbres que caracterizan a cada país, las danzas que siempre revelan historia y esencia de cada lugar, de cada persona, así como también lo está presente en la gastronomía y por supuesto en distintas maneras artísticas (pinturas, música, graffiti, libros, teatro, cine etc).
En América Latina se resiste a pesar de todo. Esta canción hace pensar en que esta tierra mantiene una identidad que todos los días nos habla y nos recuerda lo que llevamos en la sangre, nos recorre y nos enlaza con raíces que nos persiguen para generar un cambio y un crecimiento.
Por: Grupo SANMAJÃO
Ranking Top SANMAJÃO - "Sangue Latino"
[PORTUGUÊS]: Bem-vindo ao nosso ranking do blog SANMAJÃO em homenagem à nossa música latino-americana. Neste TOP-3 temos um grupo que sem dúvida possui um repertório incrível sobre a força e resistência latino-americana através do Rock em Espanhol. Com você, Los Prisioneros e sua música ¿Por qué no se van?
A também chilena Violeta Parra corresponde ao nosso TOP-2, com sua música Miren cómo sonríen. Composta em 1962 e incluída em álbum coletivo, lançado na Alemanha em 1965. Uma crítica aberta aos governantes, onde suas letras poéticas falam explicitamente sobre os abusos e que, apesar do passar dos anos, sua canção continua mais atual do que nunca.
E o nosso TOP-1 é, sem dúvida, para este grupo musical brasileiro Secos e Molhados, que com seus trajes peculiares e a expressividade de suas canções, se tornou um dos fenômenos musicais de maior sucesso no Brasil nos anos setenta. Este grupo musical criado pelo compositor João Ricardo nos traz esta canção intitulada Sangue Latino, um tema profundo que transita para os confins da colonização e na exposição pela liberdade do povo latino-americano.
Agora curta essa música, aqui no SANMAJÃO.
A música traz como tema central a colonização dos povos latinoamericanos pelos europeus. Nos trechos “jurei mentiras e sigo sozinho/ assumo os pecados” infere-se se tratar da catequização dos povos nativos os quais foram doutrinados e obrigados a se converterem à um Deus único, punitivo, inclusive abandonando sua própria religião e identidade cultural conforme também destacado na pintura Primeira Missa do Brasil de Victor Meirelles. Doutrinação esta que tem mais interesses econômicos do que religiosa considerando que se tratavam de indivíduos vistos apenas por sua capacidade de trabalho bem distantes dos mínimos direitos humanos.
Os versos sobre os moinhos denotam a força de trabalho escravo dos povos latinoamericanos, explorados pelos povos do hemisfério norte, sobretudo da Europa bem como o termo “gemido” trazido pela canção revela a dor e o sofrimento imbuídos à escravidão.
Supõe-se que os versos “Meus mortos/ meus caminhos tortos” podem descrever o elevadíssimo número de assassinatos ocorridos neste período, ocorridos inclusive em momentos de fuga dos povos que percorriam matas fechadas traçando novos caminhos rumo à liberdade idealizada, porém inexistente.
Porém, apesar desse contexto difícil na América Latina, temos uma reflexão histórica através do canto e uma valorização do momento atual que devemos pensar quando o temos e o resultado disso é justamente a diversidade cultural, a qual temos falado neste blog. Estamos sempre pensando na diversidade linguística, na natureza, nas diferentes culturas indígenas, na mitologia asteca e maia, nos costumes que caracterizam cada país, nos perigos que sempre revelam a história e a essência de cada lugar, de cada pessoa como ela é: presente na gastronomia. e, claro, em diferentes formas artísticas (pintura, música, grafite, livros, teatro, cinema, etc.).
Na América Latina, resistimos apesar de tudo. Essa música nos traz a reflexão que essa terra mantém uma identidade que nos fala a cada dia, que carregamos no sangue e nos vincula às raízes que nos perseguem para gerar mudanças e crescimento.
Por: Grupo SANMAJÃO
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